Voltei ao trabalho.
Estas últimas semanas me motivaram.
Afinal estou apenas com 74 anos, ainda corro 7 km em menos de 1 hora, faço musculação 3 vezes por semana, jogo golfe todos os dias e nos últimos tempos, com esta movimentação política trabalhei mais de 10 horas por dia.
Então à produtividade.
Agora com Lula despertei.
Sem falsa modéstia, tenho muito conhecimento e experiência de como eles agem.
Afinal, desde Dílson Funaro com seu Plano Cruzado, passando por Maílson da Nobrega e seu Feijão com Arroz, Collor/Zélia, com sua única bala na agulha e confisco na poupança, Plano Real de Itamar (uma seqüência de tentativas, seguido pelas idas e vindas de FHC e sua reeleição). Lula/Dilma, sucedendo uma notável bonança econômica no Mundo, sem comparações, que moveu os primeiros momentos do Governo, mergulhou em sequência num conjunto de desordens; desde “os amigos dos amigos do meu pai”, passando pelas delegacias e tribunais do Paraná/Rio Grande do Sul, seguidos no STJ e STF e a incrível "Nova Matriz Econômica", nada pode ser novidade a surpreender, nessa velha/nova fase de Lula.
A única novidade recente foi o Governo Bolsonaro, este sim, inédito pelo caminho liberal, nos últimos tempos desde Getúlio Vargas.
Nesses aspectos de conciliação é que estão os desafios.
A pauta de inovações estruturais de Bolsonaro a começar pelas Reformas da Previdência, Trabalhista e Fiscal e principalmente, com as novas blindagens das estruturas monetárias do BACEN independente, até os controles e governanças da gestão de estatais e do Orçamento Público, agora impositivo pala Emenda Constitucional nº 100 e em obediência a limites impostos pela Constituição e com a responsabilidade fiscal da LEI COMPLEMENTAR Nº 101, às execuções do Tesouro.
É muito difícil transpor essas barreiras de governança, isto favorece. Mas cuidado com o médio prazo.
Tudo isso, no plano econômico e político ainda não foi bem observado e o próprio discurso de Lula demonstra. Essa a visão de futuro não é fácil para os aliados do novo Governo, é só ver as manifestações e reivindicações da malta de apoios recebidos por Lula, incluso dos economistas, que vão desde o Maílson (feijão com arroz) a Armínio (controle de câmbio).
Então temos muito de velho e novo ao mesmo tempo e o importante nem o velho é conhecido e nem o novo é novidade.
Noutro aspecto no plano da atividade econômica privada, é que a dependência do Estado, nos últimos anos, tem diminuído drasticamente, se limitado aos aspectos fiscais tributários e nas regulamentações das concessões de serviços, nesses casos os inúmeros marcos regulatórios aprovados são relevantes.
Os financiamentos públicos via BNDES já não são o principal veio de capital.
Importante observar que as fontes de financiamento de capital, cada vez mais se situam no mercado de capitais privado e dependente em muito da poupança externa.
Um outro plano, talvez o mais relevante, é a instabilidade externa, vindas desde a Pandemia e agravadas pela conseqüências da Guerra Rússia/Ucrânia, notadamente nas economias ditas mais desenvolvidas, desde as adversidades de taxas inflacionários, as políticas monetárias dos mais diferentes e possíveis vieses.
Os números macroeconômicos brasileiros longe dessas crises levam a uma situação de relativo conforto ao meio ambiente empresarial, que mesmo essa mudança do perfil governamental não o atinge, no curto prazo. No entanto merece um cuidado específico e permanente e tem que estar sempre presente em toda a avaliação dos negócios.
Nessa linha de trabalho volto a atuar na atividade empresarial de consultoria na avaliação de processos econômicos, tanto do ponto de vista macroeconômico, quanto à aqueles que envolvam os aspectos das empresas especificamente e seus empreendimentos com o objetivo de melhor adequá-los ao momento.
- Nossa atuação visa principalmente oferecer minha experiência -
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